Fortalecimento indígena e Histórico! A Coordenadoria regional do Médio e Baixo Rio Negro avança com ampliação de associações de Base

A II Assembleia Regional Extraordinária da Coordenadoria das Associações Indígenas do Médio e Baixo Rio Negro (CAIMBRN), foi realizado no dia 23 de março de 2024, na comunidade Tapuruquara mirim, na Terra Indígena Médio Rio Negro I, no município de São Gabriel da Cachoeira.

CAIMBRN é uma das cinco coordenadorias regionais da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN). Essa Assembleia teve objetivos muito importantes para a atualização do Estatuto social  e inclusão de mais associações de base na Coordenadoria.

Através dessa iniciativa, a Coordenadoria regional do Médio e Baixo Rio Negro está avançando e fortalecendo ainda mais as associações de base indígena. A ampliação de 13 para 19 associações representa um aumento significativo na representatividade das comunidades indígenas da região.

A atualização do Estatuto social também é de extrema importância, pois permite que a Coordenadoria se adapte às necessidades e demandas atuais das comunidades indígenas. Isso garante que as decisões tomadas pela Coordenadoria estejam alinhadas com os interesses das bases e que todos os membros tenham voz ativa no processo de tomada de decisões.

Esse momento histórico demonstra o compromisso da CAIMBRN em fortalecer o movimento indígena na região do Médio e Baixo Rio Negro. Ao incluir mais associações de base, a Coordenadoria está ampliando seu alcance e representatividade, permitindo que um número maior de comunidades seja ouvido e participante nas discussões sobre questões importantes para elas.

Parabenizamos a CAIMBRN pelo sucesso da II Assembleia Regional Extraordinária e pelo trabalho contínuo em fortalecer o movimento indígena na região. Que tem um destaque  de 8 iniciativas de turismo de base comunitária, 01 unidade de provimento de frutas desidratas com produtos da sócio biodiversidade e formação contínua de suas organizações de base e acessos editais de projetos sendo este o fundo indígena do Rio Negro e com o registro do sistema tradicional agrícola do Rio Negro como patrimônio imaterial dos povos do Rio Negro. Esse esforço é fundamental para garantir os direitos dos povos indígenas, promover sua autonomia e preservar suas culturas ancestrais.

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