Categoria: DIAWI’I

  • Foirn realiza o I Encontro Geral  de Produtores Indígenas e o Intercâmbio da Cadeia de Valor com a RCA

    Foirn realiza o I Encontro Geral  de Produtores Indígenas e o Intercâmbio da Cadeia de Valor com a RCA

    Produtores Indígenas  estiveram reunidos na casa do saber da FOIRN, entre os dias 10 e 14 de outubro de 2022. Com um dos principais objetivos a discussão da qualidade e a precificação dos produtos, alteração e aprovação da Co – gestão da Casa Wariró e, o intercâmbio da RCA

    A iniciativa é da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), coordenada pela equipe do Departamento de Negócios em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA) e Rede de Cooperação Amazônica (RCA),  conta com o apoio financeiro da  Rainforest Foundation Norway (RFN), NIA TERO e Embaixada Real da Noruega (ERN).

    O I Encontro Geral  de Produtores Indígenas do Rio Negro visa fortalecer as cadeias produtivas, após o mapeamento feito nos encontros regionas nas cinco regiões de base. 

    Durante o Encontro, os três primeiros dias (10 a 12), foram discutidas em grupo de trabalho sobre a comercialização, qualidade, medidas () e precificação de acordo com o mercado de produtos indígenas, essas propostas constam nos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) dos Territórios dos Povos Indígenas do Rio Negro como forma de valorizar a cultura milenar dos povos e preservação dos territórios.

    A Casa de Produtos Indígenas do Rio Negro (Wariró) gera beneficiamento para as familias indígenas, fortalecendo a  cultura, levando para fora do estado do Amazonas através de logistas o conhecimento cultural e a diversidade do Rio Negro.

    Ela representa o braço comercial da FOIRN, realizando a comercialização de produtos indígenas há mais de 25 anos de história. A loja comercializa artesanatos feitos com matérias primas diversas, como argilas, fibras de arumã e tucum, peças de madeiras, cipó-titica e piaçava, sementes diversas, entre outros. Os produtos vendidos na casa Wariró fazem parte do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, patrimônio material cultural do Brasil (IPHAN/2010).

    Entre os temas debatidos estão: o acordo de Co-gestão, relação com artesãos, precificação, marca coletiva Wariró e as modalidades de pagamento de artesanatos.

    Compras institucionais como os programas PAA (Programa de Aquisição de Alimentação) e PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) também foram apresentados como pautas do encontro.

    “A importância desse primeiro encontro, dentre vários encontros que se fez ainda nessa história para bucsar  organizar esse mercadado que vamos chamar, desses produtos, dos artesanatos principalmente,  ao longo desse últimos 35 anos da foirn, nesses dias vamos refletir um pouco sobre isso também, onde é nós estamos e para quê estamos presentes nesse momento para discutir isso,  para nós é sempre desafiador, ainda mais para nós que já temos um tempinho aqui na foirn, a frente desse trabalho, inclusive dessa mobilização política. Fazemos uma frente política em defesa do território, na defesa dos direitos indigenas, mas por outro lado há essa necessidadade fazer essa discussão sobre a linha economia uindigena.” Disse Nildo Fontes Tukano – Diretor Vice -Presidente da Foirn.

    Diretor Presidente da Foirn, Marivelton Rodrigues Baré, lembrou sobre o Encontro da arte Wariró e Encontro de Produtores, foi mais especificamente para lançar o selo de qualidade que leva a marca da Wariró, do Rio Negro e os dados dos artesãos e povo quando vendem os produtos de dentro das terras indígenas.

    “Nos últimos anos buscamos fortalecer o trabalho de reorganização, exatamente pensando na arte Wariró, todo o conceito dessa arte de divulgar para fora, ter a logomarca,  markentig, isso ela tem com uma boa visibilidade, e não como uma loja comercial comum e qualquer, mas sim como uma casa de produtos indígenas do Rio Negro que foi criada com a finanlidade de promover a geração de renda, sustentabilidade e economia financeira de nós povos indígenas a partir de nossos potenciais, que temos dentro de nossos territórios,  não só essa riqueza e grandeza da diversidade étnica, mas também artesanal, que é produzida. Devemos mostrar a nossa arte cultural.” Completa.

    “A gente viu a melhoria dos artesanatos né? então eu sempre falo que o primeiro olhar  do cliente é o do Artesão, tem que ter esse olhar de cliente.Se eu faço uma peça e vejo que ela não tá muito boa, claro que eu não vou comprar então seu olho com olhar de cliente eu sei que vai vender e o segundo olhar é de quem compra para revender. Quem compra para para mandar para fora, nós aqui no caso da Wariró, elas são segundo olhar do cliente, por que o cliente vai confiar no que elas forem falar”. Disse  Luciane Mendes – Coordenadora do Departamento de Negócios Socioambientais da FOIRN.

    O Diretor Dario Baniwa agradeceu a presença dos produtores, e disse que antes eles tinham muita dúvida sobre a Casa de Produtos Indígenas do Rio Negro – Wariró, mas que neste encontro os participantes vão ter esse conhecimento para repassar aos demais produtores que estão nas bases. 

    “Cada povo indígena tem a sua técina de produção e manejo, e a gente aqui entra por uma questão que é bastante desafiador, comercializar os nossos produtos produzidos em nossas comunidades através de associações, nos deparamos com algumas situações com falta de informação, e muitas das vezes falta de dar o valor agregado cultural daquele produto”

    Grupos de Trabalhos foram organizados para debater os assuntos em pauta. Após todas as apresentações de grupos, foi sistematizado o documento do Acordo de Co – Gestão para aprovação por todos os delegados presentes neste encontro. 

    No terceiro dia houve a aprovação do Acordo da a Co – gestão, dos trabalhos da Casa de Produtos Indigenas do Rio Negro – Wariró. Todos os participantes assinaram o termo após a aprovação.

    Os encontros de produtores indígenas foram realizados em cada coordenadoria  regional da Foirn, como o Médio e Baixo Rio Negro (região da CAIMBRN) Alto Rio Negro (região da Caiarnx), Rio Içana (região da Nadzoeri), Médio Uaupés, Alto Uaupés e Rio Papuri (Região da Coidi), Baixo Uaupés e Rio Tiquié e Afluentes (Região Diawi´i).

    Intercâmbio de Cadeias de Valor

    Na manhã do dia 11 de outubro, o grupo 23 pessoas, formado por representantes das Organizações membros da RCA, chegam em São Gabriel da Cachoeira com o objetivo de trocar de experiência em cadeias de valor ou cadeias produtivas do Rio Negro e visitam o Instituto Socioambiental, a Casa Wariró e por fim, conheceram a sede da FOIRN, onde cada departamento político e técnico receberam e apresentaram os trabalhos executados pela equipe e a importância de ter essa parceria com a Rede de Cooperação Amazonica (RCA).

    A Equipe RCA também foi conhecer o projeto de Turismo de Base Comunitária do Rio Marié, na Terra Indígena Médio Rio Negro II, onde há nove ano o projeto leva beneficiamento para 14 comunidades de abrangência da Associação das comunidades Indígenas do Baixo Rio Negro (ACIBRN), com sede na comunidade Tapuruquaramirim.

    O grupo da RCA foi recepcionado pela comunidade e lideranças que compõem a diretoria atual da Associação com dança tradicional acompanhada por flautas e Cariçu. Como de costume e tradição foi oferecido frutas e farinha da produção local e um almoço tradicional.

    As lideranças da comunidade, juntamente com diretor, presidente da Foirn Marivelton Baré , apresentaram o breve histórico do Projeto Marié e compartilharam como foram estabelecidos os acordos coletivos, a articulação da Câmara Técnica de Gestão do projeto e o grupo de vigilância e monitoramento.

    Foram abordados também os principais desafios e as soluções e resultados alcançados. Neste processo de reflexão os representantes da RCA também puderam colocar as suas questões e estabeleceram diálogos entre a iniciativa apresentada e seus contextos.

    E antes de retornar a cidade, a equipe visitou o posto de vigilância do projeto Marié. 

    Nos dias 13 e 14, foram compartilhadas as experiências das iniciativas de cadeias produtivas locais, ligadas à produção e comercialização de alimentos e artesanatos e de turismo de base comunitária nas diferentes regiões e Terras Indígenas de Alcance da Federação e da Rede. 

    O encerramento do Encontro e o intercâmbio foi fechado com Feira dos Produtores Indígenas do Rio Negro e apresentações culturais dentro da casa do saber da Foirn.

  • XI ASSEMBLEIA REGIONAL ORDINÁRIA DA COORDENADORIA DIAWI’I

    XI ASSEMBLEIA REGIONAL ORDINÁRIA DA COORDENADORIA DIAWI’I

    Na Sede Distrital de Pari Cachoeira, Alto Rio Tiquié, foi realizado a XI Assembleia Regional Ordinária da Coordenadoria DIAWI’I, com o tema: Validação do Protocolo Geral de Consulta dos Povos e Comunidades Indígenas da Coordenadoria DIAWI’I do Rio Negro nos dias 11 a 15 de julho de 2022.

     A Assembleia durou cinco dias e contou com a participação de 225 delegados e delegadas representantes de cada uma das 03 microrregiões da Coordenadoria: Baixo Rio Tiquié / Baixo Rio Uaupés; Médio Rio Tiquié; Alto Rio Tiquié; assim como representantes do povo Hupd’äh e do povo Yupd’ëh.

    Estavam presentes representantes de onze associações indígenas regionais: Associação das Mulheres Indígenas da Região de Taracuá (AMIRT), Associação das Comunidades Indígenas do Baixo Uaupés (ACIBU), Associação das Comunidades Indígenas do Médio Tiquié (ACIMET), Associação das Comunidades Indígenas do Rio Castanha (ACIRC), Três Tribos Indígenas do Igarapé Cucura (3TIIC), Associação Indígena de Desenvolvimento Sustentável Local (OIDSL), Organização Indígena de Bela Vista (OIBV), Coordenação Indígena de Pari Cachoeira (CIPAC), Associação das Mulheres Indígenas de Pari Cachoeira (AMIPAC), Associação das Comunidades Indígenas do Rio Umari (ACIRU), Associação das Tribos Indígenas do Alto Rio Tiquié (ATRIART).

    A assembleia é iniciada com pauta: “Plenária de abertura da Assembleia”, na qual o vice-presidente da associação CIPAC, Anacleto Pimentel Gonçalves, realizou a leitura do edital de convocação da assembleia, seguido da retificação e aprovação da programação e respectivas pautas, bem como do acordo de convivência da assembleia.

    Maximiliano Correa Menezes – Membro da Comissão Fiscal da FOIRN

     O segundo dia de Assembleia iniciou – se com a pauta: “Linha do tempo da FOIRN, assim como sua estrutura organizacional de governança e suas conquistas ao longo dos seus 35 anos de existência”, apresentado pelo membro da Comissão Fiscal da FOIRN, Maximiliano Correa Menezes, apresentando a história da organização política dos povos indígenas, com todos os ciclos de exploração e também as lutas e processos de resistências dos povos do Rio Negro, até a fundação da FOIRN.

    Renato Martelli – analista socioambiental (ISA)

    A terceira pauta da Assembleia foi sobre a  “Apresentação das associações de base da Coordenadoria DIAWI’I e da FOIRN”, apresentada por Renato Martelli. Logo após, passada à quarta pauta: “Elaboração e apresentação de demandas para as políticas públicas, ações prioritárias relacionadas à Educação Escolar Indígena e Apoio a Iniciativas Produtivas das comunidades”.

    Elson Kene, representante do Departamento de Jovens e Adolescentes Indígenas do Rio Negro (DAJIRN), apresentou a estrutura funcional, ações prioritárias e também ações desenvolvidas. Ainda com relação ao DAJIRN, Hélio Monteiro Lopes, apresenta os avanços e dificuldades do Departamento. Em seguida, Alziney Resende de Castro, apresenta a estrutura de governança e gestão do Fundo Indígena do Rio Negro (FIRN), assim como seus objetivos e projetos que vêm sendo desenvolvidos, divididos em eixos temáticos (cultura, segurança alimentar, economia sustentável) por meio do FIRN neste último ano. Na sequência, Pastor Marcos Lima, apresenta o Departamento de Negócios Socioambientais, enquanto apoio e iniciativa de políticas públicas. Também apresenta a Coordenação Geral do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar, enquanto iniciativas produtivas das comunidades.

    Nildo Fontes, diretor da Foirn, realizou a formação dos grupos de trabalho (Alto Rio Tiquié, Médio Rio Tiquié, Baixo Rio Tiquié e Baixo Rio Uaupés, Povo Hupd’äh e Povo Yupd’ëh) para análise da situação de cada associação indígena conforme as microrregiões, também foi selecionado delegado ou delegada representante para apresentar os avanços e desafios de cada associação. Na manhã do dia 13 de julho de 2022, às 08 horas da manhã, foi realizado o terceiro dia de Assembleia, iniciando a quinta pauta com a: “Apresentação do resultado dos Grupos de Trabalho”, de maneira que os delegados e delegadas representantes de cada microrregião apresentaram a situação atual das associações, com os avanços e pendências.

    A quinta pauta da Assembleia, apresentada pelas advogadas, Renata Vieira (ISA) e Gisele Jabur (Observatório de Protocolos): “Legislação do Direito à Consulta e Consentimento Prévio, Livre, Informado, de Boa Fé e Culturalmente Adequado, e de Protocolos Comunitários de Consulta”. No período da tarde houve a exibição do filme documentário: “Protocolo de Consulta do Povo Kayapó”, o primeiro Protocolo de Consulta filmado no Brasil, sendo este o do povo Kayapó. Logo após as lideranças fazem comentários a respeito do vídeo documentário. E é debatida a sexta pauta: “Documento inicial do Protocolo de Consulta elaborado no ano de 2019 durante a oficina de Protocolos Comunitários de Consulta em Taracuá”, por Nildo Fontes.

    A atividade do penúltimo dia de Assembleia foi com a discussão dos Grupos de Trabalho para consolidação do documento final para o Protocolo Geral de Consulta. Foi o resultado dos Grupos de Trabalho para consolidação do documento final para o Protocolo Geral de Consulta.

    É formada Comissão de Revisão por Renato Martelli e Renata Vieira para analisar as minutas de protocolos de consulta elaborados pelos grupos de trabalho. As respostas que foram apresentadas pelos grupos de trabalho serão comparadas entre as respectivas microrregiões.

     As respostas que foram apresentadas em consenso pelos grupos de trabalho serão consolidadas em um documento único para consolidação do Protocolo Geral de Consulta. As respostas que estejam apresentadas divergentes por alguns grupos de trabalho serão consolidadas em outro documento a parte, o qual no dia 15 de julho as microrregiões deliberaram e chegaram ao consenso sobre a inclusão destas questões na consolidação do Protocolo Geral.

     Foi exibido filme documentário: “Protocolos de Consulta: Instrumento para a Defesa de Territórios e Direitos”.

    No quinto e último dia de Assembleia foi feita a leitura do documento final pela Comissão Revisora. A última pauta da Assembleia é realizada com a apresentação e aprovação das propostas do Protocolo de Consulta por Anacleto Pimentel Gonçalves, a qual contou com orientações de assessoria jurídica.

    A Plenária deliberou e votou por meio da contagem do levantamento de crachás das delegações. Ao final, foi aprovado por todas as delegações o “Protocolo Geral de Consulta dos Povos e Comunidades Indígenas da Coordenadoria DIAWI’I e do Rio Negro”.

    Ressalta-se, ao fim, que durante toda assembleia houve a interpretação e esclarecimento das propostas e das deliberações à língua Tukano.

    Encaminhamentos Gerais:

    Ao final foram decididos encaminhamentos por deliberação da Assembleia: 

    1. Aprovação por todas as delegações do: “Protocolo Geral de Consulta dos Povos e Comunidades Indígenas da Coordenadoria DIAWI’I e do Rio Negro”; 
    2. Eleição do (a) articulador (a) regional do DMIRN. Essa eleição ocorrerá em um momento especifico das mulheres da coordenadoria.
    3. Eleição do (a) articulador (a) do Departamento de Educação. Teve dois nomes indicados, porém não ficou definido ainda e que haverá definição em um momento especifico.
    4. Papel do (a) articulador (a) regional do DAJIRN. O jovem Hélio eleito em assembleia dos jovens terá o trabalho de organizar a rede de jovens da região como também a rede de comunicadores que precisa ser fortalecido;
    5. Indicação para filiação das associações AMIART e AEIKYB (Associação das Escolas Indígenas Kisib Yupuri Bu’u) à FOIRN. As duas associações farão parte da rede de filiados da coordenadoria que deverão ser parte da FOIRN.
    6. A assembleia deliberou que a FOIRN deve Priorizar a Elaboração de um projeto ou plano de atividade que organizará ações junto aos povos de recente contato – Povo Hupd’äh e Povo Yupd’ëh;
    7. Eleição/Indicação de delegados por associações para a participação da Assembleia Ordinária da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), foram indicados vinte delegados da DIAWI’I: Odilson Penha Almeida (ACIBU), Gianderson Junior Sampaio da Silva (ACIBU), Modesto da Silva Fernandes (AMIRT), Ozenete Lemos Castilho (AMIRT), Washington Luís Gonçalves (AMIRT), Edjenio de Jesus Costa Cabral (3TIIC), Abraão Bosco Marinho (ACIRC), Elclides Haquin Azevedo (ODSL), Ismael Pimentel dos Santo (ODSL), Ronaldo Arcanjo Peixoto (ACIMET), Vilmar Rezende Azevedo (ACIMET), Francinaldo Azevedo Lana (ODSL), Afonso Rezende Arantes (CIPAC), Geraldino Pena Tenório (ATRIART), Agostinho Paz Pimentel (OIBV), Bernadinho Sampaio Vaz (ACIRU), Rosamira Cordeiro Pedrosa (CIPAC), Maria da Glória Bastos (AMIART), Rosilda Maria Cordeiro da Silva e Evanilda Miguel Fontes (coordenadoras da coordenadoria DIAWI’I)
    8. A atual equipe de coordenação da DIAWII juntamente com a diretoria da FOIRN deverá inserir nos novos projetos institucionais as questões e demandas levantadas nos GTs.
    9. A equipe de coordenação da DIAWII, juntamente com diretoria da FOIRN deverá rever e rediscutir seu plano de trabalho para melhorar sua atuação.
    10. Justificativa da ausência de alguns conselheiros do conselho diretor da coordenadoria.
    11. Troca de delgado conselheiro (a) do CD da FOIRN. O Sr. Pascoal Ramos Pena foi substituído pelo Sr. Abraão Bosco Marinho. A senhora Cléia Brasil foi substituída pela senhora Ozinete Castilho.
    12. Por causa da desistência do Senhor Estevão Pedrosa no cargo de coordenador regional do Médio Tiquié, o senhor Damásio Caldas Azevedo foi eleito para assumir esse cargo que completará o mandato.
    13. Quando será quitada as pendencias de contribuições das associações ao fundo wayurí para quem não está em dia.
    14. Situação de entrada ou casamento de um não indígena que mora em Santa Terezinha do Yawiari, e entrada de evangélicos no Cunurí Igarapé e Rio Ira. (Oficio elaborado ao Senhor José Francisco da Silva, aprovado para encaminhamento às instituições responsáveis)
    1. Recebimento das contribuições de anuidades referente ao Fundo Wayurí para encaminhamento ao setor financeiro e emissão do respectivo comprovante de quitação pelas seguintes associações:
    2. Recebimento das contribuições de anuidades para o Fundo FOIRN referente ao período de 2019 até o ano de 2022, para encaminhamento ao setor financeiro e emissão do respectivo comprovante pelas seguintes associações:
    3. Compromisso das associações de quitação das contribuições de anuidades referentes ao Fundo FOIRN e Wayurí até o dia 20 de novembro de 2022, antes da Assembleia Geral da FOIRN;

    Apresentação Cultural:

    Na noite do dia 13, a equipe da coordenadoria Diawi’i ofereceu uma homenagem com uma noite cultural a Kerstin Plass, oficial de projetos da Aliança Pelo Clima (APC), uma das maiores e mais antiga financiadora da Federação representada anteriormente pelo saudoso João Kandler, ele faleceu na Áustria, ao lado da família, em 26 de novembro de 2021, aos 71 anos, após uma curta e grave doença, João ficou muito conhecido no Rio Negro a partir de suas várias viagens à região, seja sozinho para zelar pela parceria e os projetos conjuntos com a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e o Instituto Socioambiental (ISA), seja acompanhado por outros representantes da Aliança pelo Clima, onde atuava, ou dos municípios austríacos que apoiam essa campanha.

    A APC, fundada no início dos anos 1990 na Europa central, visa contribuir para conter as mudanças climáticas, ao mesmo tempo atuando em informação e educação para práticas sustentáveis ambientalmente na Europa e apoiando povos indígenas da América do Sul na proteção de seus territórios contra as pressões predatórias. É formada por uma rede de municípios, atualmente presente em 27 países. Clique aqui para saber mais.

    Kerstin acompanhou toda a Assembleia pela primeira vez na região do Rio negro, apresentaram danças tradicionais e entrega das lembranças feitas em artesanatos da região da coordenadoria. Na ocasião, Plass entregou 04 kit de lâmpadas solares para os coordenadores das microrregiões.

    Participaram da assembleia representante das seguintes instituições: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), através do diretor vice-presidente da FOIRN e diretor de referência da Coordenadoria DIAWI’I, Nildo José Miguel Fontes, Elson Kene Angelino (Coordenador Geral do Departamento de Adolescentes e Jovens Indígenas do Rio Negro – DAJIRN), Cenaide Pastor Lima (Departamento de Negócios Socioambientais da FOIRN), Alziney Rezende (Assistente Administrativo de Monitoramento do Fundo Indígena do Rio Negro) e Emilene Lizardo (Secretária); O Instituto Socioambiental (ISA) através do Mauro Monteiro Pedrosa (fotógrafo), Dagoberto Lima Azevedo (assessor técnico), Renato Martelli (analista socioambiental), Renata Vieira (advogada) e Marina Spindel (assessora técnica); Observatório de Protocolos Comunitários representado pelas advogadas Gisele Jabur e Julia Coimbra; Aliança pelo Clima representado por Kerstin Plass.