Categoria: Seminários de Educação Escolar Indígena

  • II Seminário Interno de Educação Escolar Indígena foi realizado em Taracúa.

    Participantes do II Seminário de Educação Escolar Indígena em Taracúa - Médio Waupés.
    Participantes do II Seminário de Educação Escolar Indígena em Taracúa – Médio Waupés.

    O evento

    Cerca de 150 participantes entre estudantes, gestores de escolas, professores, pais e mães e lideranças das associações se reuniram em Taracúa – Médio Waupés, nos dias 28 de fevereiro a 02 de março, para avaliar e propor melhorias no campo da educação escolar indígena.

    Dessa vez, o projeto “Seminários de Educação Escolar Indígena” reuniu as comunidades do baixo, médio e rio Tiquié, no final de fevereiro e inicio de março, na comunidade Taracúa Médio Waupés.

    Depois do I Seminário Interno de Educação Escolar Indígena realizado em Itapereira,  no médio rio Negro, foi a vez, da COITUA (Coordenadoria das Organizações Indígenas do Tiquié e Uapés), mobilizar as comunidades e associações de abrangência para tratar especificamente a educação escolar, seguindo a mesma proposta e programação do primeiro seminário realizado no final de janeiro.

    Os primeiros dois dias do evento, foram de apresentações de experiências das escolas da região presentes, que teve a exposição da experiência de educação escolar na região do Içana.  Como também foram feitas apresentações sobre a legislação sobre o tema e sobre o PNGATI. E ao final do segundo dia, foram formados grupos de trabalhos (GTs) por escolas para a elaboração de um diagnóstico das escolas e da situação atual da educação escolar indígena na região, bem como elaborar propostas de melhoria, que foram apresentadas no ultimo dia.

    “A briga é com  o sistema”.

    Professor Geraldino Pena Tenório durante o Seminário de educação escolar indígena em Taracúa.
    Professor Geraldino Pena Tenório durante o Seminário de educação escolar indígena em Taracúa.

    As principais e mais conhecidas escolas indígenas das etnias Tukano e Tuyuka estão localizadas na região de abrangência da COITUA. A Yepa Mahsã no baixo, Taracúa no médio e Utapinopona no Tiquié. Todas elas, tem suas experiências relatadas no livro “Educação Escolar Indígena no Rio Negro 1998-2011– Lições Aprendidas”, lançada pela parceria FOIRN/ISA em 2012, exceto a escola de Taracúa.

    A educação escolar na região do médio waupés, não é recente. Deu inicío com a  implantação da missão salesiana ainda nos meados da década de 1920. Mas, a proposta e os objetivos voltados para uma prática de educação escolar que respeite e valorize a cultura dos povos de lá é recente, não passa de uma década. Um exemplo dessa transformação ou conquista, é a gestão da escolar hoje, o quadro de professores incluíndo o gestor são da própria comunidade.

    Se a experiência relatada pelos professores e lideranças de Taracúa, foi de luta pela autonomia de gestão e de práticas pedagógicas diferenciadas, a experiência Tuyuka  mostrou que quando se inicia uma experiência diferenciada a briga é ainda maior, é a luta é contra o sistema educação, exposta explicitamente nos depoimentos da maioria dos professores e lideranças Tuyuka.

    Para o atual dirigente da AEITU (Associação da Escola Indígena Tuyuka Utapinopona), Geraldino Pena Tenório, devido às exigências impostas pelo sistema municipal de educação, a Escola Tuyuka nos últimos dois anos, passou a “seguir” e obedecer o sistema, o que para ele é um retrocesso na política de educação escolar indígena. “O sistema de educação é tão forte que enfraquece a a nossa política de educação escolar, desrespeita a proposta de trabalho elaborado em conjunto com a comunidade, portanto, um projeto político pedagógico que tenha a ver com que somos, com nossos conhecimentos e práticas tradicionais, como aqueles que são importantes para a preservação da natureza e da terra, de onde tiramos o que precisamos para o nossos bem-viver”, diz o professor e presidente da AEITU.

    “Experiências de que é possível fazer o diferente já temos. O que queremos é diálogo com o governo, sobre o que queremos, é isso que estamos fazendo aqui, reunindo experiências acumuladas, compartilhando entre nós as dificuldades e os problemas, para saber o que precisamos melhorar internamente e conversar a partir de nossas demandas com o governo”, comenta Higino Pimentel Tenório, liderança Tuyuka.

    “A discussão e o diagnóstico ampliado é importante para melhorar e trocar experiência”.

    A maioria das lideranças e professores indígenas destacaram a importância da realização de um seminário com a proposta de ampliar a discussão e o diagnóstico situacional da educação escolar indígena no rio Negro.

    “Experiências e práticas pedagógicas diferenciadas já realizamos aqui na nossa escola, o que precisamos é conhecer as experiências de outras escolas indígenas para animar e fortalecer as nossas atividades”, disse a professora Enegilda Maria Barbosa.

    “A discussão da educação escolar indígena está parada a nível do rio Negro, precisou-se desse momento para avaliar o que avançou, e o onde está a dificuldade, os problemas, para poder avançar”- disse o gestor da Escola Indígena Sagrada Coração de Jesus de Taracúa, professor Armando da Silva Menezes.

    Rio Negro perde um líder e incansável lutador em defesa pela educação escolar indígena

    O presidente da Associação dos Professores Indígenas do Alto Rio Negro – APIARN, participou do II Seminário Interno de Educação Escolar Indígena em Taracúa, e na volta, no dia 02/03, faleceu em um acidente de viagem, quase próximo de São Gabriel da Cachoeira.

    A morte de Luis Carlos dos Santos Luciano abalou todos, muitos postaram em suas páginas nas redes sociais a luta e a incansável busca pela melhoria para a categoria de professores e bem como para a educação escolar indígena. “O unico objetivo das suas lutas era uma Educação de qualidade para as Escolas Indígenas, salários justos para os professores, lutava pelos direitos dos professores, participava de todos os eventos relacionados a educação, não importava a data nem o local. Infelizmente foi numa dessas viagens que ele não voltou mais. Vc ficará em nossas lembranças!”- escreveu a pedagóga Waldete Reis Andrade.

    Próximos passos

    O próximo seminário de educação escolar indígena está prevista para os dias 17 a 19 de março, e vai reunir professores, lideranças, estudantes entre outros, da região do Alto Waupés e Rio Papurí.

  • Comunidades indígenas do baixo e médio rio Negro discutem educação escolar indígena

    apresentação GT - foto Andre Baniwa
    Na foto Liborio Sodré Diniz, apresenta resultado de trabalhos em grupo durante o Seminário de Educação Escolar Indígena em Itapereira

    A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e a Fundação Nacional do Índio (Funai), em parceria com o ISA, realizaram, na comunidade de Itapereira, de 28 a 30 de janeiro, o seminário de Educação Escolar Indígena. Cerca de 70 pessoas das etnias Arapaso, Baré, Baniwa, Carapanã, Cubeo, Desano, Piratapuia, Tariano, Tukano e Tuyuka, representando 13 comunidades participaram do evento entre lideranças comunitárias, das associações indígenas e representantes da Coordenadoria das Associações Indígenas do Médio e Baixo Rio Negro. Além deles estiveram presentes o assessor do Departamento de Assuntos Indígenas da prefeitura de São Gabriel da Cachoeira, professores indígenas, pais e alunos.

    O seminário faz parte do projeto da Foirn, denominado “Seminários de Educação Escolar Indígena” – lançado em 21 de janeiro de 2014.  Tem como objetivo, no âmbito da política dos Territórios Etnoeducacionais, realizar um diagnóstico ampliado e aprofundado sobre a realidade da educação escolar indígena nas cinco regiões administrativas do rio Negro, promover o intercâmbio de experiências, propor, de forma mais específica, melhorias de infraestrutura, metodologias de ensino, formação de professores indígenas, elaboração de projetos políticos pedagógicos indígenas – na perspectiva da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), política instituída pelo decreto 7.747, de 5 de junho de 2012 – e, aprofundar a discussão político-filosófica da educação escolar indígena e suas especificidades rio-negrinas.

    No primeiro dia foram realizadas duas palestras: “Os direitos indígenas no Brasil e políticas de territorialidades do governo federal no Rio Negro” e “A prática da educação indígena e educação escolar indígena: as conquistas e as leis da educação escolar indígena”.  Também foram apresentadas as experiências das escolas Baniwa e Tuyuka.

    Para Andre Baniwa (FUNAI), o Rio Negro tem mais de 200 anos de contato, mas há milênios os ancestrais já estavam ali. “Nós temos que nos reorganizar porque o contato desorganizou a gente. A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro é uma reconstituição das nossas forças, que já existiam no passado. Se a gente pensar nisso as lutas valeram a pena. Muitos já não estão aqui. A gente continua, não só fisicamente, mas também politicamente. Devemos dar continuidade à nossa luta. Que os jovens possam pensar, refletir e dar continuidade à isso. É a nova geração que vai continuar, sempre.”

    A partir disto, lideranças indígenas destacaram a importância da educação como uma conquista do movimento indígena do Rio Negro, na luta por seu território e seu fortalecimento. Nesse sentido, consideraram fundamental prosseguir na consolidação de uma educação escolar indígena no Rio Negro, que valorize as especificidades regionais e faça valer o direito indígena por seus métodos próprios de ensino-aprendizagem.

    André Baniwa apresentou as experiências da Escola Pamáali dizendo que a metodologia de ensino utilizada foi o ensino via pesquisa.  “Antes dela o professor ficava escrevendo na lousa, a criança ficava com sono. Era só bater o sino que as crianças saíam correndo da sala de aula. O ensino via pesquisa mudou isso, e era justamente esse sistema que queríamos quebrar. Queríamos provar que não era preciso se vestir igual, como na época do internato, para poder aprender. Que não era preciso ser rico para aprender. Isso nós conseguimos provar com nossa escola. Nossa escola tem laboratórios de informática, tem criação de alevinos, tem hortaliças. E não consideramos o prédio como um espaço único de aprendizagem”.

    Professores indígenas informaram que no início da discussão sobre educação escolar indígena no Baixo Rio Negro, ouviam dos pais: “Será que meu filho vai voltar a andar nu?”. E contaram que muitos pais ainda sentem dificuldade em compreender a educação escolar indígena, temendo que seus filhos não saibam se relacionar, não sejam respeitados pela sociedade nacional e que não possuam um nível de conhecimento a altura dos não indígenas.

    A preocupação do aprendizado em língua portuguesa ainda é um fator que dificulta a inserção de uma língua indígena como prioritária no processo de letramento das crianças. Mas, por outro lado, consideram importante manter os conhecimentos indígenas vivos, temendo também, que seus filhos os esqueçam.

    O professor Higino Tuyuka ressaltou a importância da língua própria no processo de letramento das crianças e jovens: “Na educação escolar indígena Tuyuka um dos principais objetivos foi o fortalecimento da língua Tuyuka. A língua Tuyuka era nossa língua de instrução em sala de aula. A grafia, o processo de letramento foi realizado na língua Tuyuka. A gente não reprovava, porque o reprovar é da cultura ocidental”.

    Lideranças indígenas apontaram a educação escolar indígena como um espaço de produção de conhecimento e que nesse espaço cabem os conhecimentos indígenas e os não indígenas.

    Uma das propostas que surgiu durante os debates, com necessidade de maior amadurecimento, foi a possibilidade de federalizar a educação escolar indígena, por considerarem mais viável seu fortalecimento a partir de um diálogo direto com o governo federal.

    No segundo dia a pauta foi a organização de grupos de trabalho para a realização de um diagnóstico participativo das escolas indígenas, contendo informações sobre a realidade atual e as demandas sobre infraestrutura; formação; projeto político pedagógico indígena; linguagem; tecnologia da informação e comunicação. Após o trabalho de grupo houve a apresentação, debates em plenária e a sistematização das informações levantadas.

    A partir dessas apresentações o projeto político pedagógico indígena (PPPI) foi apontado como base importante para o reconhecimento das escolas indígenas, mas que há pouco interesse dos conselhos de educação – municipal e estadual – em seu reconhecimento.

    Outro desafio é a construção desses projetos políticos pedagógicos indígenas sem o devido acompanhamento pedagógico das secretarias municipais e estadual de educação, e, sobretudo, o acompanhamento de profissionais com experiência em educação escolar indígena.

    Uma das principais propostas para o tema foi criar uma equipe, coordenada pela Foirn, composta por pela Funai, Forin e Secretaria Municipal de Educação de São Gabriel da Cachoeira. A equipe deverá promover oficinas nas regionais do Rio Negro e realizar acompanhamentos durante todo o processo de construção dos PPPIs. Um proposta específica para implementar uma merenda escolar adequada para o território Etnoeducacional do Rio Negro também foi debatida.

    No último dia, Claudia Bandeira, da Funai/Brasília, apresentou a proposta da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial das Terras Indígenas -PNGATI, sobre como incluir a política nacional de gestão territorial e ambiental das Terras Indígenas na educação escolar indígena do Rio Negro.

    O diretor da Foirn, Nildo Fontes informou que a federação,  hoje, tem como objetivo aliar seus projetos voltados para a linha de ação do PNGATI, através de seus sete eixos (1 – Proteção Territorial e dos Recursos Naturais; 2 – Governança e Participação Indígena; 3 – Áreas Protegidas, Unidades de Conservação e Terras Indígenas; 4 – Prevenção e Recuperação de Danos Ambientais; 5 – Uso Sustentável de Recursos Naturais e Iniciativas Produtivas Indígenas; 6 – Propriedade Intelectual e Patrimônio Genético; 7 – Capacitação, Formação, Intercâmbio e Educação Ambiental). Avaliou que é possível pensar, planejar e incluir algumas diretrizes voltadas para a educação escolar indígena dentro do PNGATI, considerando a formação de gestores ambientais indígenas como um ponto importante.

    Para o professor Higino Tuyuka é preciso planejar o trabalho dentro da PNGATI. “Na educação, como vamos inserir essa politica dentro do currículo da escola? Por aqui estamos acostumados a receber o prato feito de quem vem de fora. Eu sou desconfiado do sistema de ensino. Como dizem os analistas em educação: o currículo vem do “saber sabido”. Por isso é importante ter esse cuidado, precisa pensar em como inserir essa política”, disse. “Uma proposta é pensar na EJA – Educação de Jovens e Adultos Profissionalizante Indígena e dentro dessa EJA estudar o tema Gestão Ambiental, para que esses jovens e adultos virem técnicos e no futuro cuidem de seu território, trabalhando em sua própria comunidade. E é necessário que esse curso profissionalizante seja implementado de forma rápida e que o currículo seja construído em conjunto com professores, lideranças indígenas e alunos”.

    Higino Tuyuka participou como palestrante e colaborador no Seminário de Educação Escolar Indígena, realizado em Itapereira.
    Higino Tuyuka participou como palestrante e colaborador no Seminário de Educação Escolar Indígena, realizado em Itapereira.

    Colaborou: Lirian Ribeiro Monteiro/ISA-Rio Negro e Ivo Fontoura/Foirn-Educação

  • Índios do Rio Negro se mobilizam para fortalecer a educação escolar indígena.

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    Foi lançado oficialmente ontem, terça-feira, 21/01, na Casa dos Saberes da  Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN em São Gabriel da Cachoeira, o Projeto Seminários de Educação Escolar Indígena, que nos próximos meses, através de seminários internos vai realizar diagnóstico ampliado sobre a educação escolar indígena do Rio Negro.

    Na apresentação do projeto, o Domingos Barreto afirmou que o projeto é resultado de uma reflexão e resposta à demanda do Movimento Indígena, o que irá mostrar a real situação da educação escolar indígena na região. “Os seminários vão mostrar quais foram os avanços, dificuldades e o que precisa ser melhorado, que vai propiciar  reflexão no que já foi feito, para reinventar, desconstruir e fazer avançar”- disse o – Coordenador da Coordenação Regional do Rio Negro – CRRN-FUNAI

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    Almerinda Ramos – Presidente da FOIRN no lançamento do Projeto Seminários.

    A Presidente da FOIRN, Almerinda Ramos destacou a importância da realização dos seminários nas comunidades e do Seminário Regional, que segundo ela, vai possibilitar um levantamento da situação e promover o intercambio  das experiências  e como também propor o que deve ser melhorado. E que o projeto é um resultado de uma construção conjunta e participativa.  “O projeto é um fruto de discussão conjunta entre o movimento indígena e colaboradores e parceiros”- disse a Presidente.

    A realização do projeto contará com as duas etapas, a primeira será a realização de seis seminários nas comunidades e a segunda e a última do projeto, será a realização de um Seminário Regional na sede do município de São Gabriel da Cachoeira.

    O projeto trás uma novidade às discussões e debate. Vai propor a discussão e a elaboração dos   Projetos Políticos Pedagógicos das escolas indígenas na perspectiva da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), política instituída pelo decreto 7.747,  de 5 de junho de 2012.

    “A realização dos  seminários internos vai reunir experiências das escolas e sistematizá-los para subsidiar  o Seminário Regional, que será um evento maior de dialogo e intercambio entre os povos do Rio Negro e firmar acordo com os governos municipal, estadual e federal”- disse André Baniwa, um dos Coordenadores da realização dos seminários, se referindo ao evento maior que acontecerá em São Gabriel da Cachoeira, na primeira quinzena de maio.

    O resultado que se espera ao final do Seminário Regional, é que seja feita a “repactuação”de um compromisso  no Plano de Ação do TEERN para melhoria da educação escolar indígena dos povos indígenas do Rio Negro.

    Com as experiências em diversos campos, sobretudo da educação, fez do Rio Negro, uma das regiões que inspirou o governo federal elaborar e lançar o Território Etnoeducacional em 2009, pelo Decreto nº 6.861/2009. E que também saiu na frente com a organização do Território Etnoeducacional do Rio Negro. Mas, que segundo André Baniwa, ainda não tem acontecido na prática. “O Território Etnoeducacional do Rio Negro tem ficado ainda apenas no imaginário, sem resultados concretos até agora, por isso devemos fortalecer e avançar”- disse

    Por isso, segundo ele, a intenção não é criar ou propor algo novo, mas, ampliar, fortalecer e aperfeiçoar o que já existe.  “Vamos convidar os governos municipal, estadual e federal para dialogarmos com eles, e mostrar a nossa real realidade, nossas dificuldades e o que precisa ser feito para que a educação escolar indígena na região avance” – completa André.

    O projeto será realizado FOIRN  e CRRN- FUNAI e  com assessoria técnica do Instituto Socioambiental – ISA, e outros que poderão ser envolvidos ao longo da realização dos seminários internos como a SEMEC-SGC. e a SEDUC-regional.

    O primeiro Seminário acontece na próxima semana, nos dias 28 a 30/01 na comunidade Itapereira – Médio Rio Negro.