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  • MONITORAMENTO| Foirn acompanha a execução de um dos projetos apoiados pelo Fundo Indígena do Rio Negro na região de Taracuá

    MONITORAMENTO| Foirn acompanha a execução de um dos projetos apoiados pelo Fundo Indígena do Rio Negro na região de Taracuá

    Entre os dias 24 e 26 de fevereiro, a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), através do departamento do Fundo Indígena do Rio Negro (FIRN) realizou visita de monitoramento do projeto em execução da Associação das Mulheres Indígenas da Região de Taracuá (AMIRT).

    A AMIRT WI’I foi um dos projetos aprovado, na categoria MIRIM, e o eixo de atuação é Economia Sustentável Indígena.

    Esse projeto tem o objetivo de fortalecer e melhorar as condições de trabalho das artesãs indígenas com aquisição de ferramentas, material de proteção individual e, garantir a melhor estrutura da sede da AMIRT, para continuar exercendo o papel como espaço de trocas de saberes e desenvolvimento de trabalhos com transparência institucional.

    O primeiro edital do Firn, foi lançado no dia 10 de setembro de 2021, e foram divulgados os 15 projetos selecionados.

    Ao todo, foram investidos R$ 978 mil que beneficiou 13.323 indígenas de comunidades localizadas em três municípios do Rio Negro, onde atua a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira (AM).

    O Fundo conta com a parceria do Instituto Socioambiental (ISA) e o primeiro aporte de recursos foi feito pela Embaixada Real da Noruega (ERN), apoiadora da iniciativa desde sua criação.

    A equipe da FOIRN estava composta por seu diretor vice-presidente, Nildo Fontes do povo Tukano, Dr. Adriano Oliveira – Departamento Jurídico e Deivison Cardoso – Gerente de Monitoramento do Departamento Firn.

  • Mulheres Indígenas: Assembleia da AMIRT em Taracúa – Uaupés elege nova diretoria para próximos 3 anos

    Mulheres Indígenas: Assembleia da AMIRT em Taracúa – Uaupés elege nova diretoria para próximos 3 anos

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    Cerca de 200 pessoas participaram da Assembleia Geral e Eletiva da Associação das Mulheres Indígenas da Região de Taracúa – AMIRT, realizado entre 20 a 21 de maio em Taracúa – Baixo Uaupés.

    O objetivo da assembleia foi discutir melhorias e fortalecimento do movimento indígena, especialmente das mulheres, elaboração de plano de trabalho para a associação para os próximos anos, e eleger a nova diretoria.

    Foi feito também a apresentação do relatório de atividades da gestão, onde, foram destacadas os trabalhos realizados, as conquistas, as dificuldades encontradas e os desafios. A apresentação do relatório incluiu questões como documentação, prestação de contas, articulação e escoamento de produção por meio do barco “Amireta”.

    A principal dificuldade encontrada durante a gestão foi a desistência de alguns membros da diretoria devido outras atividades. O barco Amireta, resultado de um projeto em parceria com a Fundação do Banco do Brasil, após entrega realizada em maio de 2015, se encontra com alguns problemas mecânicos, o que dificultou o escoamento da produção dos produtos das mulheres que fazem parte da AMIRT.

    Eleita a nova diretoria para 2016-2018.

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    A Assembleia elegeu a nova diretoria composta por:

    Maria Suzana Menezes Miguel – Presidente

    Maria Salete Barbosa Ribeiro – Vive Presidente

    Ozenete Lemos Castilho – 1a Tesoureira

    Carmem Lúcia da Silva Menezes – 2a Tesoureira

    Maria Jucelice – 1a Secretária

    FOIRN presente da Assembleia da AMIRT

    A Almerinda Ramos de Lima – Presidente da FOIRN, Rosilda Cordeiro/Departamento de Mulheres e Paula Menezes/Secretaria estiveram presentes na assembleia da Amirt realizado em Taracúa.

    A presidente reafirmou que o compromisso da FOIRN é lutar pelos direitos dos povos indígenas, bem como incentivar e apoiar associações indígenas para que eles se fortaleçam e desenvolvam ações que ajudem na melhoria da qualidade de vida das comunidades.

    A Coordenadora do Departamento de Mulheres, falou da importância da associação de mulheres da região de Taracúa, que há alguns anos também fez parte como diretora, para fortalecer e incentivar a continuidade de produção de cerâmica, atividade que vem sendo feito há vários anos, que foi o motivo que criou a associação. Disse ainda que, a diretoria precisa continuar firme para superar as dificuldades e não desistir, como vem ocorrendo.

    AMIRT contribuindo na sustentabilidade e valorização de conhecimentos tradicionais das mulheres Tukano.

    A Amirt desde sua fundação vem organizando e coordenando a produção de peças de cerâmicas feitas por mulheres da região de atuação. É uma das principais associações de mulheres que vendem seus produtos à Wariró – Casa de Produtos Indígenas do Rio Negro.

    Com objetivo de melhorar a qualidade de produção e elaborar um plano de negócio, foi realizado uma oficina em Taracúa em janeiro deste ano, que teve como palestrante  André Baniwa, um dos idealizadores e coordenadores do projeto Pimenta Baniwa, que também colaborou com o histórico da OIBI (Organização Indígena da Bacia do Içana), na qual ele é presidente atualmente.

    > Experiência de comercialização da Pimenta Baniwa é tema de intercâmbio na Oficina de Cerâmica em Taracúa, médio Uaupés. 

    Além de contribuir na sustentabilidade, a Amirt por meio desta iniciativa vem contribuindo na valorização e transmissão dos conhecimentos tradicionais relacionados aos processos e técnicas de produção de peças de cerâmicas para a nova geração.