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  • A VII Assembleia Regional Ordinária Eletiva da CAIBARNX é realizada na comunidade Jurutí sede da Coordenadoria

    A VII Assembleia Regional Ordinária Eletiva da CAIBARNX é realizada na comunidade Jurutí sede da Coordenadoria

    No primeiro dia da Assembleia, os delegados destacaram a avaliação e prestações de contas do diretor de referência e da coordenadoria regional durante a gestão de 2021 a 2024.

    Os dias 28, 29 e 30 de abril serão marcados por um evento de extrema importância para a comunidade indígena do Rio Negro. A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro estará completamente focada na realização da VII Assembleia Regional Ordinária Eletiva da Coordenadoria das Associações Indígenas do Balaio, Alto Rio Negro e Xié (CAIBARNX).

    Este evento de grande relevância acontece na comunidade de Juruti, que é a sede da coordenadoria, e tem como tema central “Movimento Indígena, Gestão e Sustentabilidade”.

    Durante esses três dias, líderes e representantes indígenas se reunirão para discutir questões fundamentais relacionadas à gestão e sustentabilidade do movimento indígena, buscando fortalecer e promover a preservação da cultura e dos direitos indígenas na região do Rio Negro e também a escolha por meio de eleição de novos lideres que representarão a região na gestão da Foirn a partir de julho/2024 a Junho de 2028.

    Com a chegada do diretor presidente da FOIRN, Marivelton Baré, em sua fala inicial, apresentou a sua comitiva de viagem que estiveram presentes no 20º Acampamento Terra Livre (ATL) em Brasília no período de 22 a 26 de abril e também esclareceu as dúvidas e polêmicas geradas na parte da manhã, no início da assembleia, em relação aos trabalhos em geral da federação e suas parcerias, tornando assim um grande avanço, limpando o CNPJ da instituição, que a partir de agora está pronta para receber recursos através de projetos.

    Além disso, a sua presença marcante no evento reforçou a importância da união entre instituições e a necessidade de fortalecer os laços de cooperação técnica para alcançar um desenvolvimento sustentável. Sua atuação proativa e transparente inspirou confiança entre os demais participantes, abrindo caminho para um futuro promissor para a Foirn e todos os envolvidos.

    Com essa postura firme e visionária, o diretor presidente colocou a federação em um novo patamar, preparando o terreno para conquistas significativas e duradouras. A trajetória de liderança e comprometimento demonstrada durante o evento certamente deixará um legado positivo, impulsionando o progresso e a valorização da região, beneficiando inúmeras associações filiadas à instituição. Este momento histórico reflete a capacidade de superação e determinação da Foirn, fortalecendo sua missão de promover o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente, garantindo um futuro próspero e equitativo para todos.

    Na oportunidade o presidente informa a entrega de kits de energia solar e de internet, no qual incluirá sete conjuntos completos de energia solar, cada um composto por uma placa solar, uma bateria de 150amp, um inversor e um controlador. Além disso, também serão disponibilizados três conjuntos completos de internet via satélite Starlink. Este conjunto de equipamentos proporcionará uma solução abrangente e eficaz para atender às necessidades de energia e conectividade, garantindo uma operação confiável e eficiente na comunicação.

    A troca de experiências e a reflexão sobre os desafios e oportunidades que se apresentam serão elementos essenciais deste encontro, que visa contribuir para o avanço e fortalecimento das comunidades indígenas do Rio Negro.

    No primeiro dia da Assembleia, os delegados destacaram a avaliação e prestações de contas do diretor de referência e da coordenadoria regional durante a gestão de 2021 a 2024. Durante este evento significativo, os representantes enfatizaram a importância da transparência e responsabilidade na gestão, ressaltando o papel fundamental do diretor de referência e da coordenadoria regional.

    A prestação de contas minuciosa e a avaliação criteriosa da gestão proporcionam uma base sólida para o planejamento e progresso contínuo da organização. Estas discussões colocam em evidência o compromisso com a excelência e a eficácia administrativa, fundamentais para o avanço e desenvolvimento sustentável.

    É crucial reconhecer a importância da herança deixada pelas lideranças anteriores na implementação bem-sucedida dos projetos atuais. O legado de suas lutas e esforços não deve ser subestimado, pois moldou positivamente as bases sobre as quais a diretoria atual está construindo. A continuidade e o aprimoramento do trabalho iniciado por aqueles que estiveram à frente anteriormente são fundamentais para o progresso constante e a evolução das iniciativas em andamento.

    Representantes de Instituições presentes: ISA, FUNAI/CRNG e SEPROR/IDAM.

  • Os membros do Comitê Gestor se reuniram para avaliar e planejar as atividades do FIRN.

    Os membros do Comitê Gestor se reuniram para avaliar e planejar as atividades do FIRN.

    Nesta sexta-feira, 09/02, a 11ª reunião do Comitê Gestor foi realizada na sede da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), com a participação dos membros do comitê, representantes do Conselho Indígena de Roraima (CIR) e equipe do Fundo Indígena do Rio Negro (FIRN).

    Durante a reunião, foram discutidos tópicos como melhorias no suporte às associações de base e à equipe técnica, a questão da Personalidade Jurídica, a apresentação prévia do Regimento Interno, um novo projeto em colaboração com a Embaixada Real da Noruega, e a apresentação do Plano Monitoramento.

    Durante a reunião, foi ressaltada a importância de fortalecer o suporte às associações de base, visando o desenvolvimento sustentável das comunidades indígenas do Rio Negro.

    Foi discutida a necessidade de aprimorar o apoio à equipe técnica, a fim de garantir a eficácia das ações realizadas em prol dos povos indígenas.

    A questão da Personalidade Jurídica foi abordada, destacando a importância desse reconhecimento para a defesa dos direitos e interesses das comunidades indígenas.

    Houve a apresentação prévia do Regimento Interno, documento essencial para estabelecer as diretrizes e normas de atuação do Comitê Gestor e do Fundo Indígena do Rio Negro.

    Um novo projeto em parceria com a Embaixada Real da Noruega foi anunciado, evidenciando a busca por parcerias internacionais para fortalecer as ações em prol dos povos indígenas.

    O Plano de Monitoramento foi apresentado, demonstrando o compromisso com a transparência e a prestação de contas das atividades desenvolvidas pelo FIRN em benefício das associações indígena de base da FOIRN.

  • FOIRN REALIZA A II OFICINA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MERCADO DE CARBONO REDD+ EM CAMPINAS, RIO XIÉ

    Foto: José Baltazar- comunicador indígena.

    A oficina sobre mudanças climáticas e mercado de carbono Redd+, foi realizada pelo Departamento Jurídico da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), que ocorreu nos dias 20 e 21 de outubro de 2023 na comunidade Campinas localizada no Rio Xié, na Coordenadoria das Associações Indígenas Balaio, Alto Rio Negro e Xié (CAIBARNX).
    A atividade contou com a participação de 70 pessoas durante o evento, essa é uma pauta bastante polêmica na região. No entanto, por meio do Departamento Jurídico, a FOIRN conseguiu levar informações esclarecedoras aos parentes sobre as vantagens e desvantagens aos futuros projetos que seja de interesse e consciência das comunidades a serem beneficiadas, de acordo e respeitando os Protocolos de Consulta, livre e informada da coordenadoria CAIBARNX.
    A oficina teve como objetivo principal conscientizar e capacitar as comunidades indígenas da região do Rio Negro sobre as mudanças climáticas e o mercado de carbono Redd+. Durante os dois dias de atividades, foram abordados diversos temas, como a importância da preservação ambiental, os impactos das mudanças climáticas nas comunidades indígenas e a forma como o crédito de carbono pode ser uma ferramenta para a mitigação desses impactos.

    A programação contou com palestras ministradas por advogados que participaram de formação sobre o tema, apresentaram conceitos e informações relevantes sobre o assunto. Além disso, foram realizadas atividades práticas, para estimular a participação e o aprendizado dos participantes.

    A oficina também contou com a participação do diretor executivo e de referência da CAIBARNX, Adão Francisco Henrique Baré e membros da coordenadoria. Essa troca de experiências e conhecimentos foi fundamental para enriquecer os debates e ampliar a visão dos participantes sobre as possibilidades de atuação na área.

    Ao final do evento, os participantes foram incentivados a colocar em prática o que foi aprendido, seja promovendo ações locais de sustentabilidade ou buscando por informações sobre programas de mercado de carbono que possam beneficiar suas comunidades.

    Foto: José Baltazar- comunicador indígena.

    A oficina sobre mudanças climáticas e mercado de carbono redd+ foi uma importante iniciativa para promover o debate e a conscientização sobre essas questões nas comunidades indígenas do Rio Negro. Espera-se que esse conhecimento adquirido contribua para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável dessa região.

  • FOIRN recebeu visita da Procuradoria do MPT e Desembargadora do TRE para diálogo sobre os trabalhos com os povos indígenas do Rio Negro

    Na sexta feira, 06/10, a FOIRN recebeu a visita da Procuradora do Ministério Público do Trabalho, onde a Federação apresentou seus departamentos demonstrando seu comprometimento em cumprir as leis e assegurar os direitos trabalhistas dos colaboradores indígenas.

    Foto: DECOM/FOIRN

    Essa visita é uma oportunidade de aprendizado e troca de experiências, possibilitando a identificação de possíveis melhorias nos processos de saúde e segurança do trabalho. A participação de profissionais especializados na área é fundamental para fornecer orientações e diretrizes que ajudarão a instituição a aprimorar suas práticas e garantir a segurança e o bem-estar de todos os funcionários.

    Isso contribui para a valorização dos colaboradores e para a construção de uma imagem positiva da FOIRN perante os parceiros e a comunidade em geral.

    A iniciativa da FOIRN em ceder espaço para o Ponto de Inclusão Digital da Justiça do Trabalho é extremamente importante para a região, pois visa promover a inclusão digital e ampliar o acesso à Justiça para a população local.

    Foto: Reprodução

    Em seguida, o diálogo foi com a Desembargadora Carla Reis, vice-presidente e corregedora do TRE e a Dra. Cynthia Edwards Mouta, Coordenadora da Corregedoria do TRE. Durante o diálogo, foi discutido os avanços e desafios de implementação dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (Contidas no PGTA Wasú), e na oportunidade foi apresentado as soluções que precisa para otimizar o trabalho e a gestão territorial em defesa aos direitos dos povos indígenas do Rio Negro.

    Ao final da reunião, com esperança e motivação pela possibilidade de avançar na implementação do PGTA e na proteção dos direitos dos povos indígenas.

    Acredita-se que, com o apoio das instituições e o uso adequado da tecnologia, poderemos garantir um futuro melhor e mais justo para todos.

    Ao final da reunião, a diretora Janete e o departamento jurídico, representando a Federação fizeram a entrega oficial do PGTA Wasu para a desembargadora Carla Reis, que é Vice-Presidente e Corregedora do TRE, e para a Dra Cynthia Edwards Mouta, que é Coordenadora da Corregedoria do TRE. Ambas demonstraram interesse e entusiasmo em conhecer melhor as funcionalidades e benefícios do PGTA.

    A FOIRN acredita que a parceria com o TRE será muito positiva e contribuirá para a melhoria do trabalho e dos processos no Tribunal. Espera – se que o PGTA Wasu seja uma ferramenta eficiente e que possa auxiliar no aumento da produtividade e na simplificação das atividades diárias.

  • Foirn em reunião interinstitucional no Distrito de Cucui

    Foirn em reunião interinstitucional no Distrito de Cucui

    Neste domingo (30/07) a Federação das Organizações indígenas do Rio Negro ( FOIRN), Diretor Presidente Marivelton Baré e diretor de referência da CAIBARNX Adão Francisco Baré juntamente com a CR-FUNAI, DSEI-ARN, SEDUC e lideranças da Associação Indígena do Desenvolvimento Comunitário de Cucuí (AIDCC).

    A reunião teve como objetivo principal tratar sobre o funcionamento do Polo base do DSEI em Cucuí, por motivo que a prefeito requereu o prédio em cessão no qual estava em funcionamento da unidade.

    Através das instituições e lideranças da comunidade foi cedido uma estrutura pela população do distrito para funcionar o Polo base e também a indicação de local do terreno para a construção de infra estrutura própria para o Polo base de Cucuí. Para garantir o cumprimento do protocolo de consulta às indicações e cessão se deram pelas próprias lideranças e que na oportunidade foi feito reivindicações e melhorias nos serviços e atenção.

    As instituições mantém o compromisso com a causa e política para com os povos indígenas.

  • Um motivo a mais para comemorar 19 de abril: É publicado no Diário Oficial o Relatório de Identificação da TI Jurubaxí-Téa, Baixo Rio Negro, depois de 22 anos de luta

    Um motivo a mais para comemorar 19 de abril: É publicado no Diário Oficial o Relatório de Identificação da TI Jurubaxí-Téa, Baixo Rio Negro, depois de 22 anos de luta

    “Sensação de conquista e satisfação pelo dever cumprido, um orgulho para o movimento” – Carlos Nery, Presidente de Associação das Comunidades Indígenas do Médio Rio Negro – ACIMRN.

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    GT de Trabalho. Foto: ACIMBRN

    Após 22 anos de reivindicação de demarcação das Terras Indígenas, dos povos indígenas dessa região e após 13 anos anos do início dos GT’s de Identificação, afim sai a Publicação do Resumo do Relatório de Identificação da TI Jurubaxí-Téa, anterormente denominado Baixo Rio Negro II e Jurubaxí.
    A terra indígena Jurubaxí- Téa é ocupado pelos povos indígenas Baré, Tukano, Baniwa, Nadeb, Piratapuia, Arapasso, Tariana, Coripaco e Desana. Em 2013, o levantamento indicou que 904 pessoas habitavam a área. Os grupos indígenas da referida terra habitam todas área compreendida entre os Téa e Mabahá. A população indígena atualmente se distribui em 8 comunidades e 55 sítios.
    Os povos indígenas engajam-se em um esquema produtivo caracterizado pela agricultura, a caça, a pesca e o extrativismo. Em 2010 o IPHAN reconheceu o Sistema Agrícola, Tradicional do Rio Negro como Patrimônio Imaterial do Brasil. A área ocupada em caráter permanente pelos indígenas consiste em aproximadamente de 1.206.000 hectares.
    A Terra indígena citada tem importância crucial do ponto de vista de seu bem estar e de suas necessidades de reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições, atendendo, portanto, os requisitos presentes no artigo 231 da constituição vigente. Agora resta continuar a luta para concretização do processo até sua conclusão, também paralelo a esta luta vamos construir o processo de gestão do nosso território, mostrar para sociedade que os índios com seus direitos garantidos, podemos cuidar e desenvolver nosso um lugar sem prejuízo a ninguém.
    Parabéns, as lideranças das comunidades, aos profissionais pela dedicação, a coordenação regional da FUNAI, a FOIRN a todos os parentes indígenas e LUTA CONTINUA PARENTES, um grande abraço a todos.
    Carlos Nery Piratapuia – Presidente da ACIMRN.