Equipe técnica da FOIRN e lideranças participam da Agenda de Transição da CAIMBRN em Santa Isabel do Rio Negro – AM.
No período de 19 a 21 de junho de 2024, no município de Santa Isabel do Rio Negro, foi realizado os trabalhos da Agenda de Transição da Coordenadoria das Associações Indígenas do Médio e Baixo Rio Negro (CAIMBRN), o objetivo principal foi discutir, planejar e organizar a equipe eleita para a nova gestão de 2024 a 2028.
Carlos Neri Piratapuia- Coordenador Regional atual da CAIMBRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRNJoão Barroso Baré – Vice Coordenador Regional atual da CAIMBRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRNGicely Baré – Coordenadora do Departamento de Comunicação da FOIRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRN
Trabalho inédito de transição da diretoria da coordenadoria e diretor de referência da CAIMBRN, uma das cinco coordenadorias regionais da Federação das Organizações Indígena do Rio Negro (FOIRN), com a finalidade de assegurar uma passagem de responsabilidade eficiente, garantindo a continuidade e o desenvolvimento das atividades e projetos em andamento, além de promover a integração e colaboração entre a equipe atual e os recém-eleitos que vão atuar desde uma parte do Município de São Gabriel da Cachoeira, nas áreas de Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos.
Marcos Zedan Baré – Coordenador Recém eleito da CAIMBRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRN
Destacamos que o coordenador regional recém-eleito, Marcos Zedan Catarine indígena do povo Baré, é o segundo mais novo na história CAIMBRN, com apenas 20 anos de idade, natural do município de São Gabriel da Cachoeira, atualmente reside no município de Santa Isabel do Rio Negro, no qual vai assumir essa responsabilidade. A sua trajetória iniciou em 2021 como serviços gerais e atualmente como assistente administrativo na coordenadoria, essa nova função representa uma nova era de liderança jovem na região, trazendo consigo energia, entusiasmo e uma perspectiva aprazível.
Marivelton Rodrigues Baré – Diretor Presidente atual da FOIRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRN
O compromisso e o empenho de Marivelton Baré, liderança que começou a sua trajetória no movimento indígena no médio Rio Negro, na associação de base ACIMRN, são evidentes em todas as suas ações em prol do movimento indígena. Sua liderança inspiradora e dedicada tem sido fundamental para promover a conscientização e a defesa dos direitos das comunidades indígenas ao longo dos anos.
Como diretor presidente e figura de referência na região, Marivelton Baré tem implementado projetos inovadores e desempenhado um papel fundamental na busca por maior inclusão e equidade para os povos indígenas. Sua trajetória é um verdadeiro exemplo de perseverança e comprometimento, servindo de inspiração para as gerações presentes e futuras.
Heraldina Dessana – Coord. do Departamento Financeiro da FOIRN Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRNNatália Palheta – Técnica de Turismo da FOIRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRNLuciane Lima Tariano – Coord. do Depto. Negócios Socioambiental da FOIRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRN
Esta transição é uma etapa valiosa para a sustentabilidade e o crescimento contínuo da organização, e envolve a transferência de conhecimento, responsabilidades e planos estratégicos, em um processo cuidadosamente planejado e executado para manter a estabilidade e excelência da gestão.
Sandra Gomes Baré – Tesoureira Suplente recém – eleita da CAIMBRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRNZegadilha Yanomami – Secretário recem eleito da CAIMBRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRNJoão Neves Galibi Marworno -Assistente Adm. da nova gestão da CAIMBRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRN
Durante este período, foram abordados aspectos importantes para o sucesso da gestão, incluindo a definição de táticas, a distribuição de responsabilidades entre os membros da equipe e a implementação de um plano de ação abrangente que promova a eficiência e a inovação.
Adriano de Oliveira – Depto. Jurídico da FOIRN. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRN
A atividade foi encerrada com a comemoração oficial dos 20 anos da CAIMBRN e a posse da Coordenação Regional. A cerimônia de posse da Coordenação Regional simboliza não apenas a transição de liderança, mas também o compromisso renovado de cada membro com os valores e princípios fundamentais que norteiam a CAIMBRN.
Membros da Comissão Fiscal da Coordenadoria. Foto: Joelson Felix DECOM/FOIRN.
Importante destacar a participação das seguintes pessoas:
Marivelton Rodrigues Barroso – Diretor Presidente atual da FOIRN e de referencia da CAIMBRN (2021-2024).
Carlos Neri – Coordenador regional atual da CAIMBRN (2021-2024) e Novo Eleito como diretor da FOIRN e de referência da coordenadoria;
Articuladoras de Mulheres, Jovens e Educação;
Membros da Comissão Fiscal da Coordenadoria;
Membros que fazem parte do Conselho Diretor da FOIRN. (Eles vão garantir a eficácia e transparência das atividades administrativas, assegurando o cumprimento das responsabilidades financeiras e a conformidade com as normas estatutárias da coordenadoria e da FOIRN.)
Coordenadores e membros dos Departamentos de Comunicação, Financeiro, Negócios Socioambiental, Jurídico e Educação Escolar Indígena.
Realização: CAIMBRN e FOIRN.
Apoio: ALIANÇA PELO CLIMA – APC, BEZOS EARTH FUND AMAZON, NIA TERO, EMBAIXADA REAL DA NORUEGA – ERN E RAINFOREST FOUNDATION NORWAY – RFN.
A Oficina de Práticas de Aperfeiçoamento do Artesanato, realizada em Santa Isabel do Rio Negro, foi uma oportunidade enriquecedora para as artesãs e artesãos locais.
A atividade foi realizada no município de Santa Isabel do Rio Negro no período de 21 a 23 de maio 2024. O evento foi uma oportunidade valiosa para promover o aperfeiçoamento do artesanato e o desenvolvimento econômico e cultural na região do Médio Rio Negro II.
Com o principal objetivo de promover formação de mulheres artesãs e jovens artesãs sobre as práticas de produção e manejo dos recursos naturais renováveis para aprimoramento e aprofundamento do conhecimento técnico para confecção de produtos através da piaçava, arumã e somente naturais.
Possibilitar divulgação e estender para comercialização dos produtos produzidos a fim de gerar benefícios e melhorar a qualidade de vida da população das comunidades. O evento envolveu as artesãs e artesãos locais e outras organizações, incluindo a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) e o SEBRAE, levando ainda mais benefícios e oportunidade econômica aos povos indígenas.
A troca de experiências durante a oficina, juntamente com a apresentação das precificações pactuadas no acordo de cogestão e a qualidade dos artesanatos para o escoamento através da Casa de Produtos Indígenas do Rio Negro – Casa Wariró, certamente contribuiu para o aprimoramento das habilidades e o fortalecimento da cadeia produtiva do artesanato local. Essas iniciativas não apenas ajudam a preservar tradições culturais valiosas, mas também oferecem oportunidades econômicas importantes para as comunidades locais.
Realização: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, representada por Cleocimara Reis Gomes – Coordenadora Geral do Departamento de Mulheres indígenas do Rio Negro (DMIRN); Sheinne Diana – Articuladora do Departamento de Adolescentes e Jovens Indígenas do Rio Negro (DAJIRN) e Luciane Lima – Coordenadora Departamento de Negócios Socioambientais.
No dia 28 de março, a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), representada por seu diretor presidente, Marivelton Baré, participou de uma importante reunião com a presidência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai/BSB) e Instituto Socioambiental (ISA) para discutir as ações de Cooperação Técnica.
Ficou definido que no dia 15 de abril de 2024, ocorrerá a formalização e assinatura do acordo de cooperação técnica entre a Foirn, Funai e Isa. Este acordo representa um passo significativo para o avanço das iniciativas de preservação e desenvolvimento socioambiental.
Essa reunião e a assinatura do acordo de cooperação técnica entre as Organização Governamental e Não-Governamental são eventos de extrema importância para o fortalecimento das ações voltadas à preservação e desenvolvimento socioambiental das comunidades indígenas do Rio Negro.
A formalização desse acordo representa um reconhecimento da importância da participação ativa das comunidades indígenas na definição das políticas e projetos que afetam suas vidas e territórios. Além disso, essa parceria permitirá o compartilhamento de conhecimentos tradicionais, experiências e aprendizados mútuos entre as partes envolvidas.
A cooperação técnica entre a FOIRN, Funai e ISA também pode contribuir para fortalecer as capacidades locais, promover o monitoramento ambiental participativo, apoiar iniciativas de desenvolvimento sustentável nas comunidades indígenas do Rio Negro e garantir o respeito aos direitos territoriais, culturais e ambientais desses povos.
Espera-se que esse acordo seja implementado de forma efetiva, garantindo uma parceria duradoura entre as instituições envolvidas. É fundamental que haja transparência, diálogo contínuo e avaliação conjunta dos resultados alcançados ao longo do processo.
Em suma, essa iniciativa é um exemplo positivo de como a colaboração entre os povos indígenas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais pode contribuir para o fortalecimento dos direitos indígenas e para a promoção de um desenvolvimento sustentável mais justo.
Indígenas realizaram mobilizações em várias partes do país nesta terça-feira (30), incluindo o município de São Gabriel da Cachoeira, na sede da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), em protesto ao Projeto de Lei 490 e ao Marco Temporal. Outras manifestações ocorreram em Santa Isabel do Rio Negro, na sede da Associação das Comunidades Indígenas do Rio Negro (ACMIRN) e em Maturacá, com o povo Ianomami.
Entre as principais preocupações das lideranças indígenas está o fato de que o Projeto de Lei 490 pode levar à perda de terras tradicionais e ameaçar a sobrevivência de suas comunidades. Além disso, o Marco Temporal, que está sendo foi submetido à votação na Câmara de deputados e tem o trâmite de julgamento do Supremo Tribunal Federal no dia 07 de junho, aprovado o PL pode restringir o acesso dos povos indígenas às suas terras, especialmente aquelas que foram ocupadas após a promulgação da Constituição de 1988.
Diante dessa situação, as mobilizações dos líderes indígenas são uma forma importante de reivindicar seus direitos e chamar a atenção da sociedade e das autoridades para a importância de preservar a cultura e os territórios dos povos indígenas.
As lideranças indígenas têm desenvolvido diversos movimentos de luta e resistência em defesa de seus territórios e de seus direitos. Alguns exemplos incluem:
• Acampamento Terra Livre: evento anual que reúne lideranças indígenas de todo o país em Brasília para discutir pautas de interesse da comunidade indígena, como a demarcação de terras e o combate à violência contra os povos indígenas.
• Marcha das Mulheres Indígenas: mobilização liderada por mulheres indígenas que tem como objetivo dar visibilidade às demandas específicas desse grupo, como o combate à violência de gênero e a valorização da cultura e dos saberes tradicional.
• Resistência Indígena: plataforma digital que reúne notícias e informações sobre a luta dos povos indígenas em todo o país, com o objetivo de fortalecer a mobilização e a articulação entre as diferentes comunidades.
É importante ressaltar que a luta das lideranças indígenas não se limita apenas a questões territoriais, mas abrangem também aspectos culturais, políticos, econômicos e sociais. A preservação da cultura e dos saberes tradicionais dos povos indígenas é fundamental não apenas para a sobrevivência dessas comunidades, mas também para a diversidade e a riqueza cultural do país como um todo.
A votação no dia 07 de junho será decisiva para o direito constitucional dos povos indígenas no país.
A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) realiza a cerimônia de posse na noite de cinco de maio de 2023, contou com a participação de mais de 400 convidados, dentre eles representantes das cinco coordenadorias regionais, 91 associações e autoridades do governo municipal, estadual e federal.
Foto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNXFoto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNXFoto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNX
Durante a cerimônia de posse, foi lembrado da importância do movimento indígena do Rio Negro, no qual a Federação representa com legitimidade os 23 povos indígenas que abrange os municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira.
Foto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNX
A cerimônia contou com a presença de Joênia Wapichana – presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Carmem Pancararu diretora da Sesai/MS, autoridades do Governo Federal, estadual e representantes de instituições convidadas.
Joênia reafirmou o seu compromisso com o movimento Indígena de todo o Brasil, em especial a do Rio Negro.
“Estou muito feliz, é a primeira vez que estou pisando nesta cidade linda e maravilhosa, já tive outras oportunidades, mas por motivo de muitas agendas não foi possível vir. Para mim é uma honra participar deste momento que é tão especial para os povos indígenas, que é fazer parte da retomada e reconstrução da Funai, colocando os povos indígenas como colaboradores, não apenas como espectadores, mas fazendo parte desse processo, junto com o nosso presidente Lula, para a implementação de políticas públicas. Nós temos legitimidade, experiência, potência. Nós queremos fazer diferente e estamos tendo essa oportunidade. A Funai está de volta, agora com Dadá Baniwa no Rio Negro, com as mulheres indígenas. Estamos juntas nessa luta”. Afirmou Joenia Wapichana.
Foto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNX
Marivelton Baré, diretor presidente da Foirn em seu pronunciamento lembrou da luta árdua por direitos dos povos indígenas da região do Rio Negro, que nos últimos anos o movimento Indígena vem lutando para que este momento chegasse, onde o movimento indigena tem espaço, voz e conquista entre elas a homologação da Terra Indígena Uneuixi, anunciada pelo Governo Federal no dia 28 de abril de 2023, e a posse coletiva da coordenação regional da Funai/CRRN, coordenação distrital do Dsei/ARN, Presidente do Conselho Distrital da Saúde Indígena(CONDISI) e Chefe da Unidade de conservação Pico da Neblina do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBIO).
“Aqui está o resultado e resposta para aqueles que tanto nos criticaram, dizendo que não íamos conseguir, realmente não foi fácil, a luta não foi em vão, com apoio de todas as lideranças estamos cada vez mais fortalecidos, agora com o novo governo federal do presidente Lula, o qual somos gratos pela oportunidade que está dando ao Movimento indígena. Vamos responder às críticas com o trabalho de cada um de vocês que foram empossados para estes cargos importante para os povos Indígenas do Rio Negro. É assim que nós vamos avançando, com muita luta. Hoje Dadá Baniwa assume a Coordenação Regional e temos o desafio de fortalecer as ações por meio de uma parceria conjunta de trabalho pelo desenvolvimento sustentável das terras indígenas do Rio Negro. Nós sabemos o que queremos”. Afirmou Marivelton Baré.
Os empossados tiveram o momento de seus discursos, com o compromisso de servir com responsabilidade e respeito a todos.
Foto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNXFoto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNX
O hino nacional foi entoado na língua Indígena yēgatu do povo Baré, pela professora Lígia Baré, por ser um momento especial e no lugar sagrado que é a casa do saber (maloca da foirn).
A cerimônia foi encerrada com um jantar regional oferecido a todos os convidados.
Os empossados
Maria do Rosário ( Dadá Baniwa) Coordenadora Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas do Rio Negro – FUNAI/CRRN
Foto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNXFoto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNXFoto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNXFoto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNXFoto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNX
Luiz Brasão dos Santos Baré, Coordenador Distrital do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro – DSEI/ARN;
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Jovânio Normando Baré, Presidente do Conselho Distrital da Saúde Indígena do Alto Rio Negro – CONDISI/ARN;
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Daniel de Assis, Chefe da Unidade de Conservação Pico da Neblina do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO.
Foto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNXFoto: José Baltazar – Comunicador CAIBARNX
É realizada a reunião do Conselho Diretor na casa do saber da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), entre os dias 03 e 05 de maio de 2023, contou com a participação de 50 conselheiros, sendo 10 representantes de cada uma das cinco coordenadorias regionais.
O conselho diretor tem o objetivo de deliberar, aprovar os trabalhos e andamento dos projetos da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN).
Nesta reunião foi discutida sobre a revisão e atualização dos instrumentos e papéis das instâncias de governança da FOIRN ( Conselho Diretor e Comissão Fiscal); apresentação da política de crédito de carbono, RED + e seus impactos aos territórios indígenas vantagens e desvantagens; Discussão e construção de agenda e pautas estratégicas da FOIRN, com a participação da diretoria e coordenação do Conselho Diretor e Conselheiros.
A pauta sobre o Crédito de Carbono red+, contou com a participação de Marcio Santili Sócio fundador do Instituto Socioambiental, Natalie Unterstell, presidente do instituto Talawoa e Shigueo Watanabe, especialista do Crédito de Carbono. Os conselheiros tiveram a oportuidade de conhecer mais sobre esse assunto, tirar suas dúvidas do verdadeiro funcionamento desse mercado, com suas vantagens e desvantagens dentro teritório indígena.
Os conselheiros questionaram sobre os valores serem abaixo do que esperam que seja, pois “somos guardiões desta mãe natureza há milhões de anos para sobrevivência humana do mundo todo” disse uma das lideranças e membro do conselho.
Um dos pedidos das lideranças foi, para que esse projeto seja implementado na região do Rio Negro, precisa – se obedecer o protocolo de consulta prévia as comunidades indígenas, onde a Foirn e demais instituições precisam estar cientes do funcionamento do projeto dentro do território indígena.
No terceiro e último dia, a reunião do Conselho Diretor foi realizada no telecentro do Instituto Socioambiental, onde apresentado os trabalhos da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Rurais (CONAFER), com o objetivo esclarecer sobre a atuação no Rio Negro uma vez que não houve autorização para sua instalação de unidade e precisa de clareza ao seu papel e trabalhos.
As lideranças questionaram sobre a atuação da CONAFER nos tres municipios de abrangencia da FOIRN (Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira) pois já esta organizada a Federação com suas 91 associações de base tem planejamento para um bom resultado no futuro. E que para isso precisa- se ter uma cooperação técnica que venha somar com o Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA). Desde que se respeite os princípios e objetivos da Foirn para ser parceiro e querer atuar no território, o Conselho encaminhou que ainda terá reunião para ver essa definição se terá ou não uma possível parceria.
Silas Vaz, secretário da CONAFER, para a Amazônia, esclareceu sobre a atuação, que a princípio iniciou-se no município de Barcelos desde a estruturação física e técnica, e assim segue para os demais municípios, disse que entende a preocupação das lideranças indígenas que estão aqui para somar e respeita o protocolo de consulta e não sabia dos problemas exposto pelas lideranças e que o presidente da Conafer virá ao Rio Negro para o diálogo e que não se responsabilizam por outras organizações e pessoas estarem falando em nome da Conafer fora o seu diálogo e contatos pois não estão autorizados.
Para o conselho diretor e diretoria da Foirn e preciso que qualquer instituição e organização que queira trabalhar no Rio Negro tem que ter permissão e não chegar de qualquer jeito adentrar ao território e contratar pessoas e que está não estão legitimadas a falar pela região ou nossa representação já definida.
Atendimento especial aos povos hupda, yuhupde, yanomami e demais povos do Alto, Médio e Baixo Rio Negro.
Aconteceu entre os dias 28 de fevereiro a 04 de março de 2023 os serviços de Emissão de identidade 1ª e 2ª via e certidão de nascimento, é uma forma de alcançar os Indígenas que estão distantes dos centros urbanos e garantir que eles tenham os direitos e acesso aos serviços de cidadania.
Casa dos saberes da Foirn. Foto: Paulo Bastos – DECOM/FOIRNNa sede da Acimrn. Foto: Daniela Alocântara – ACIMRN/CAIMBRN/FOIRNNa sede da ASIBA. Foto: Reprodução
A ação foi realizada nos municípios de São Gabriel da Cachoeira na maloca da FOIRN nos dias 28/02 a 02/03, Santa Isabel do Rio Negro local na Associação das Comunidades Indígenas do Médio Rio Negro (ACIMRN) nos dias 02 e 03/03 e Barcelos na Associação Indígena de Barcelos (ASIBA) nos dias 03 e 04/03, através da Fundação Estadual do Índio (FEI), junto a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e Secretaria de Segurança Pública (SSP) em parceria com a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), cartório, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), DSEI/ARN e Instituto Socioambiental (ISA).
Ministério Público Federal junto a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) realizaram diversas visitas na região do Rio Negro e seus afluentes com o intuito de verificar denúncias da falta de cumprimento de deveres dos órgãos públicos e proteção dos direitos dos povos indígenas da região.
Refeitório da Casai.Alojamento de Trânsito IndígenaAlojamento de Trânsito IndígenaAlojamento de Trânsito Indígena
A inspeção iniciou – se na tarde de sábado (18/02), após reunião com lideranças e instituições convidadas no auditório do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), a equipe do Ministério Público Federal visitou a Casa de Saúde Indígena (Casai), Alojamento de trânsito Indígena no Bairro do Dabarú e demais localidades na sede do município.
Na manhã de domingo (19/02), foi a vez da visita aos povos hupdas e yuhupde no sítio Parawary, por se tratar dos agravamentos de crise sanitárias causados pelo aumento do deslocamento de suas comunidades para o município de São Gabriel da Cachoeira, em virtude de trâmites de documentação do Processo Seletivo da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e benefícios sociais.
Após a visita no Parawary, seguiram em uma jornada descendo o Rio Negro até o polo Base de Itapereira, onde encontrou-se diversas problemáticas uns dos citados foram a falta da educação escolar, onde não se tem um gestor definido, falta de merenda escolar e materiais didáticos.
“Falta merenda, as crianças têm os direitos de receber merenda escolar, é uma obrigação do estado com os alunos, pois pagamos impostos e esse retorno não chega aqui, tivemos que tirar do nosso bolso para comprar merenda, mais no entanto agora não conseguimos mais, as crianças merenda xibé, aulas começaram e ninguém sabe quem é o gestor. Material didático nunca receberam em 10 anos ”. Relatou o professor da comunidade.
E ainda explicou a falta de medicamentos, estrutura, comunicação e o esquecimento do órgão público municipal, Estadual e Federal.
“Estamos esquecidos aqui, por se tratar do polo base deveríamos ter mais comunicação, até agora estamos esperando acesso a internet chegar, no papel vemos que a comunidade Itapereira tem, mais na realidade não possui, vimos que nos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) tinha uns pontos de referência aonde iam ser instalados a internet, instalaram em Tapuruquaramirim, menos aqui aonde tem polo base, se for ver a realidade do polo base estamos sem medicamentos, sem equipe para atender, têm alto índice de malária não tem microscopista, não tem remédio. Ficamos refletindo: todos os materiais passam em frente a comunidades que vão para outras regiões menos aqui”. Complementa.
A comunidade Itapereira possui 200 moradores e auxilia outras comunidades ao redor que necessitam do polo base.
Na comunidade Cartucho, que pertence ao município de Santa Isabel do Rio Negro, o ex administrador da Comunidade recebeu a equipe do MPF e FOIRN realizando um tour pela comunidade demostrando preocupação com o inacabamento e sem previsão de retorno das obras da escola e ainda informou que a empresa contratada pelo o estado para a realização da obra não efetuou uma parte dos pagamentos aos trabalhadores da comunidade.
A representação da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro em visitas com MPF ressaltou a importância de estar no meio dos povos indígenas da região, ouvir e ver os desafios e problemas que se passa nas comunidades, representando a Federação, a Maria do Rosario (Dadá Baniwa), Cleocimara Reis Baré, Joelson Felix do povo Marworno e Raritom Horácio Baré.
A FOIRN foi convidada pela associação Yanomami KURIKAMA para a I assembleia Extraordinária na comunidade Missão localizado no Rio Marauiá de Santa Isabel do Rio Negro nos dias 20 a 25 de fevereiro.
Durante a assembleia, foi apresentado a realidade e reivindicação principalmente nas linhas da educação e saúde onde não se tem uma saúde implementada minimamente eficiente, foram discutidos desmembramento do distrito ou criação de um novo, falta de agentes de saúde público, gasto de horas voo e SESANI, política de educação Indígena específica, o dever da Secretaria do Estado de Educação (SEDUC) em reconhecer e apoiar essas reivindicações, consultar os povos indígenas e mais respeito nas decisões de políticas envolvendo o povo Yanomami.
Esses foram uns dos temas discutidos no encontro das comunidades Yanomami, no qual relataram ainda a invasão de garimpeiros na Terra Indígena Yanomami.
“Na foz do Rio Marauiá com Negro tem umas maquinas que estão trabalhando que extrai ouro, tá escondido lá, para poder entrar nesse rio Cauburis, onde tá começando aparecer, porque Garimpo não tinha tanto ”. Relatou Otávio Yanomami.
No dia 23 aproveitando a oportunidade foi realizado visita às comunidades do médio Rio Negro e acampamentos, Nadeb e Yanomamis em sítios próximo ao município de Santa Isabel do Rio Negro, lá estavam aguardando lideranças dos respectivos povos para a visita do MPF.
Mais de 200 participantes, dentre elas Lideranças Indígenas representantes democraticamente de suas bases se manifestam aos ataques ao movimento indígena nacional e do Rio Negro, na reunião de informes gerais relativos aos assuntos importantes de alinhamento sobre a estruturação do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), nomeações de novos coordenadores gestores da FUNAI, DSEI e SESAI ocorrido na última sexta feira dia 20, na casa do saber da FOIRN.
Marivelton Rodrigues do povo Baré, diretor presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), conduziu a reunião virtualmente, iniciou informando sobre a estrutura do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), no qual o mesmo fez parte do GT de transição do governo eleito Lula.
“Essa proposta da criação do MPI é do presidente Lula anunciado durante o ATL – Acampamento Terra livre de Abril do ano passado (2022), o mesmo anunciou a criação do Ministério dos Povos Originários e reiterou durante a sua campanha e também quando eleito. Então é isso, para ficar bem claro que às vezes o pessoal diz que pediram a criação, mas não é isso. Foi pensando nos 305 povos que tem aqui no Brasil, não só de uma determinada região” Disse Marivelton Baré.
Houve pessoas que trabalhou incansavelmente em toda a pauta para os povos indígenas no GT de transição do novo governo Lula, os outros que entraram no grupo depois, praticamente foram portariados mais não teve muita contribuição que ficaram como colaboradores, porque em nada contribuíram e nada fizeram também, pois todo o trabalho ficou mais centrado nesse grupo de assessores que contribuíram diretamente, assim como as organizações indigenistas parceiros que sempre trabalharam e tiveram uma luta com a gente nesse processo todo desde quase 522 anos.
Também o formato foi bem apresentado ao governo, e um compromisso também assumido com o movimento indígena é de que essas ocupações de cargos se dariam por indígenas que militam no movimento indígena e nas causas dos direitos dos povos indígenas desde sempre, não só agora pelo momento. Há também uma questão partidária que se soma junto nisso, mas essa é a vez do protagonismo indígena através do movimento indígena.
A forma também de trazer a estrutura toda da fundação nacional que agora, mudou passou a se chamar Fundação nacional dos povos indígenas (funai). Ela traz tudo isso para o ministério, também vem com todas as suas atribuições, desde acompanhar e também coordenar os processos de demarcação, a promoção e dos direitos sociais também, tudo que competia antes ao Ministério da Justiça ela passou a fazer parte agora da estrutura do MPI.
Os primeiros meses serão mais para formação de equipes para organizar os trabalhos dessa nova estrutura. Apesar de que em alguns territórios ter casos críticos, como o caso do povo indígena Yanomami do estado de Roraima, que esta em vulnerabilidade desumana e desnutrição.
Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI
Ricardo Weibe Tapeba , é ativista, advogado e líder de comunidade, o mesmo assume a Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde. Tapeba faz parte da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince) e, em 2016, foi eleito vereador do município de Caucaia, no estado cearense.
Filho de liderança tradicional, Weibe Tapeba, acompanha desde cedo a luta dos pais pelos direitos dos povos indígenas: a mãe, uma agente de saúde, e o pai, um dos líderes da articulação dos povos indígenas do Nordeste.
Além disso, no primeiro mandato, foi considerado um dos parlamentares mais atuantes por conta da apresentação de diversos projetos de lei e requerimentos. Por sua forte atuação em prol dos direitos humanos, meio ambiente e saúde, Weibe Tapeba é reconhecido e respeitado por diversas lideranças e movimentos indígenas no país.
Foi vista uma necessidade desta secretaria continuar dentro da estrutura do Ministério da Saúde, mas também que fosse ocupado pela primeira vez na história por indígena. Deu-se todo esse processo de construção e proposição para o governo.
Fundação Nacional do Índio – FUNAI
Joenia Batista de Carvalho, do povo indígena Wapichana, é advogada, sendo a primeira mulher indígena a exercer a profissão no Brasil, e politica brasileira filiada a Rede Sustentabilidade, a primeira deputada Federal indígena do Brasil.
A sua defesa como deputada são pelos Direitos dos povos Indígenas, Mulheres, Juventude, Direitos Sociais, Sustentabilidade das Comunidades Indígenas.
Ela foi convidada pelo presidente Lula para assumir a presidência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI).
FUNAI (Coordenação Regional/local) e DSEI-ARN
O movimento indígena tem a retomada de politicas públicas voltadas aos povos indígenas. Seguindo as orientações do mecanismo de indicações, que as pessoas que fossem assumir funções nas coordenações regionais e nos distritos tivessem o elo com o movimento, com a causa indígena e com as organizações que representa, onde não se trata apenas de um município ou uma calha de rio ou uma comunidade, mas que seja uma representatividade maior de todas as calhas de rios. E para o governo federal, quando olha para o alto Rio Negro, onde a FOIRN atua em toda a bacia do Rio Negro, no Rio Solimões é a organização que os representa, e assim sucessivamente para várias organizações federações de todo estado.
No Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/ARN), foi indicado o Luís Brasão, o mesmo defende a causa da saúde indígena, é militante do movimento, presidente do conselho distrital de saúde, técnico em enfermagem e foi diretor da Foirn.
Para Funai, a coordenação regional do Rio Negro, foi indicado a Maria do Rosário, mais conhecida como Dadá Baniwa, coordenadora geral do Departamento das Mulheres Indígenas do Rio Negro (DMIRN). E para as Coordenações Técnicas Locais (CTLs), está com definição de indicações para novos CTLs, que foram indicados por essas regiões em conversas com suas organizações, onde estão enviando esses documentos e repassado esse processo de tramitação.
“A ordem é de desmilitarizar, que há muito tempo nada foi feito em prol dos povos indígenas, em algumas regiões ainda tem pessoas que defende e que continua, não é o nosso caso, porque nós temos que trabalhar por questões e melhoria da política indigenista, o indígena em nosso território por muito tempo está à mercê da própria sorte, e nós não somos estado brasileiro para poder fazer esse papel, é responsabilidade do governo fazer nas três esferas, seja ela municipal, estadual e federal. Por exemplo, Prefeito tem que cuidar do município, quem é governador tem que cuidar do Estado, não precisa haver competição, fazer cumprir seu papel também, pois cada segmento se dá nisso, não adianta querer atropelar o outro”. Afirma Marivelton Baré.
“A Federação vem sendo atacada, de forma radicalizada por pessoas que nunca fizeram parte e não conhecem o movimento indígena, é hora de levar as coisas muito mais a sério, as mudanças e fortalecimento agora da atuação do governo junto às organizações do movimento indígena não-governamental, indigenistas e outras se dá exatamente pra tirar o país, as regiões desse buraco que foi feito pelo governo anterior. Temos a responsabilidade nesse novo momento agora, a gente poder organizar o nosso território.” Completa o diretor presidente da Federação.
“Estou aqui para comemorar a nossa conquista, a nossa vitória. Fiz parte da luta e da criação do movimento indígena do Rio Negro, a fundação da FOIRN, todos nós sofremos junto com o falecido pai do vereador Ernani no distrito de Pari Cachoeira, no o início desse movimento até o presente momento, na época eu não me sentia preparado para assumir cargo no movimento. Fiz questão de vir para esta reunião, para apresentar o meu apoio na indicação ao sr. Luís Brasão para coordenação do Dsei. Estivemos juntos em Brasília em 2002, na criação dos 34 distritos, no qual eu era conselheiro distrital, fomos com o meu suplente José Maria Barreto, defender a medicina tradicional, até o presente momento eu não fui reconhecido, mas isso não me faz desanimar, estou aqui para somar juntos.” Disse Domingos Brandão do povo Tukano – Liderança tradicional de Pari Cachoeira.
O vereador Hernani Vaz de Abreu do povo tukano, do PT, natural do Distrito de Parí Cachoeira, disse que o mesmo é herança da luta do movimento indígena, após os 36 anos, o movimento conseguiu realizar o sonho das lideranças antigas, um deles é comandar os cargos políticos da região de São Gabriel, na prefeitura e câmara de vereadores e secretários municipais.
“Hoje sou Vereador, herança dessa luta do movimento indígena, não tenho porque ser contra ou ser posição ao beneficio hoje conquistado pela luta do movimento indígena. Meu pai Sebastião Rocha de Abreu, ele fez parte dessa luta e principio do movimento indígena. E depois de 36 anos nós conseguimos realizar um grande sonho que há muito tempo esses nossos líderes antigos sonharam, antes desse sonho grande nós já conquistamos outros sonhos regionais, locais, municipais. Nossos pais sonhava que os educadores de nossos filhos fossem os próprios filhos a ensinar.”
“… eu aceito o Luís criticar, eu aceito o Domingos Brandão criticar, os meus irmãos de Pari cachoeira, eu aceito outras lideranças que estão aqui de nossas bases criticarem porque vocês vivenciaram, vocês lutaram, vocês brigaram, agora eu não admito jamais alguém vem falar mal do nosso movimento que jamais lutou ou vivenciou isso. Não é o momento de estar brigando, é momento de nos unir e nos fortalecer, essa é a oportunidade que o nosso presidente Lula está dando, esse espaço para nós, eu fico muito triste como o nosso parente. Nós da Câmara municipal os três vereadores do triangulo tukano estamos à disposição e parabenizar todos que lutaram para chegar a esse momento histórico.” Completa Vereador Ernani.
A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) é representante legítima dos 23 povos indígenas do Rio Negro, 750 comunidades, 18 línguas indígenas faladas, 91 associações indígenas filiadas a Federação, que abrange os municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira no estado do Amazonas, com 10 terras indígenas demarcadas e duas em processo de demarcação, tem o selo de reconhecimento de maior área úmida de importância nacional e internacional através da convenção Ramsar. É uma associação civil sem fins lucrativos reconhecidos como de utilidade pública pela lei 1831/1987, é uma Organização Não – Governamental (ONG) e uma das principais organizações do movimento indígena no Brasil, sendo referência mundial sobre a defesa dos povos indígenas na América Latina.
Informações para a imprensa: comunicacao@foirn.org.br
A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) e a Articulação das Organizações e Povos indígenas do Amazonas (APIAM) reuniram nesta sexta feira (13), com o Ministério Público Federal, Dr. Fernando Merloto Soave, 5° Ofício e com o Breno, assessor do Dr. Luiz Paulo Paciornik Schulman, 15° Ofício, para retomada dos diálogos e as pautas urgentes sobre os processos de demarcação das terras indígenas, da BR 319, Saúde Indígena no âmbito dos Distritos Sanitários Especiais indígenas do estado do Amazonas, Fundação Nacional do Índio CRs, Situação de ameaças com a Mineração no Estado do Amazonas, Situação do contexto urbano para os povos indígenas do estado, Catrapoa, GTI Saúde Indígena e GT segurança de territórios indígenas o estado do Amazonas.
A FOIRN, é uma organização representante dos 23 povos indígenas habitantes nos três municípios, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, sendo 750 comunidades, 91 associações indígenas, 18 línguas faladas e uma população de 50 mil pessoas pertencentes a quatro família linguísticas tukano, aruak, nadahup e Yanomami.